Willie Jones III

Biografia

Willie Jones III

Desde muito jovem, Willie Jones III, natural de Los Angeles, já demonstrava potencial para se tornar um baterista de classe mundial. Seu primeiro grande inspirador foi seu pai, o pianista de jazz Willie Jones II. Em 1991, Jones recebeu uma bolsa integral para estudar na California Institute of the Arts (Cal Arts), onde teve como mentor o lendário Albert "Tootie" Heath. Enquanto estudava na Cal Arts, foi semifinalista na Thelonious Monk Jazz Drum Competition de 1992. Influenciado por Philly Joe Jones e Art Blakey, e tendo Billy Higgins como mentor, Jones consolidou seu nome como um dos jovens músicos de jazz mais importantes dos Estados Unidos.

Seguindo a tradição do movimento West Coast bop, que contou com grandes nomes como Dexter Gordon e Charles Mingus, Jones cofundou a banda Black/Note, uma das mais promissoras do cenário jazzístico americano. O swing intenso do grupo os levou ao primeiro lugar na prestigiada John Coltrane Young Artist Competition em 1991. Em 1994, a banda realizou turnês pela Europa e pelos Estados Unidos e também foi atração de abertura para Wynton Marsalis na Itália, Chicago e Washington D.C. Jones contribuiu como compositor e produtor nos quatro álbuns da banda: 43rd & Degnan e L.A. Underground (World Stage Records), Jungle Music (Columbia) e Nothin’ But The Swing (Impulse).

No inverno de 1994, Jones teve a honra de tocar ao lado do renomado vibrafonista Milt Jackson. "Tocar ao lado de um mestre me ensinou sobre a importância do ritmo e da sensibilidade", afirma Jones. "Gostaria de ter uma gravação de tudo o que ele disse."

Jones consolidou ainda mais sua reputação como baterista habilidoso, trabalhando com diversos músicos notáveis, como Cedar Walton, Red Holloway, Snooky Young, Billy Childs, Terence Blanchard, Gerald Wiggins, Kei Akagi e Ryan Kisor. Ele também participou do novo álbum de Kisor, The Usual Suspects.

Entre 1994 e 1998, Jones integrou a banda de Arturo Sandoval e participou da gravação do álbum Hot House (N2K), vencedor do Grammy. Em dezembro de 1998, também gravou com Horace Silver no disco Jazz Has a Sense of Humor (Impulse).

Atualmente, Jones é membro do quinteto de Roy Hargrove e contribuiu com seu talento no novo álbum do trompetista, que será lançado em breve pelo selo Verve.

Com sua habilidade inovadora na bateria, Willie Jones III está, sem dúvida, deixando sua marca na história do jazz.

Ignacio Berroa

Ignacio Berroa

Ignacio Berroa, nascido em Havana em 1953, é um dos maiores bateristas da atualidade. Com carreira marcada por colaborações com nomes como Dizzy Gillespie, Chick Corea e Tito Puente, também atuou com artistas brasileiros como Ivan Lins e Gal Costa. Mestre em unir jazz e música afro-cubana, é educador respeitado e autor de métodos consagrados. Lança agora CODES, seu primeiro álbum como líder, pelo selo Blue Note.

Al Foster

Al Foster

Al Foster, mestre da bateria, tem sido um grande inovador no mundo do jazz por várias décadas. Como membro da banda de Miles Davis por treze anos, a contribuição de Foster para a música de Davis é articulada pelo próprio Davis em sua autobiografia de 1989, Miles: The Autobiography, onde ele descreve a primeira vez que ouviu Foster tocar ao vivo em 1972 no Cellar Club, na 95th Street em Manhattan: "Ele [Foster] me impressionou porque tinha um groove incrível e simplesmente encaixava tudo perfeitamente.

Terri  Lyne  Carrington

Terri Lyne Carrington

Terri Lyne Carrington, prodígio nascida em Medford, Massachusetts, começou a tocar bateria aos 7 anos com o kit do avô, músico de Fats Waller. Estudou na Berklee aos 11 e tocou com lendas como Stan Getz e Herbie Hancock. Ganhadora do Grammy em 2012 pelo álbum The Mosaic Project, destaca-se por formar grupos femininos e mesclar jazz, funk, R&B e ritmos latinos, sendo referência mundial na música e produção.