Ricardo Kanji fala sobre sua experiência com a flauta doce

Ricardo Kanji

Ricardo Kanji foi uma das atrações do 10º Encontro Nacional Sopro Novo e 3º Encontro Sopro Novo Bandas. Ele ministrou a palestra intitulada “A Flauta Doce no Brasil – um relato de experiência”.

Com o auditório lotado, o dulcista contou que começou a carreira musical aos sete anos de idade tocando piano, mas logo se apaixonou pela flauta doce, instrumento apresentado pela professora de música.

Ricardo falou também sobre a percepção musical. “Fazer tudo igual é contra a natureza”, afirma o músico quando disse que para tocar, basta seguir a natureza. Ele também complementa dizendo que o musico precisa saber o que está fazendo, “antes uma cabeça original do que um instrumento original”.

Kanji também ressaltou a importância do projeto Sopro Novo para a musicalização e popularização da música clássica. “O sopro novo divulga a flauta doce, com instrumentos de qualidade, o que acho uma coisa importantíssima para o contato das pessoas. Muita gente não conhece a flauta, não sabe que ela existe como eu não sabia que existia quando criança, e isso é uma coisa muito importante, o pessoal ter acesso a esse tipo de educação e instrumento”, declarou Kanji.

Segundo o dulcista, pouco a pouco a flauta doce está se tornando um instrumento mais e mais usado e melhor tocado também. “Hoje em dia está muito mais popularizado o instrumento e imagino que daqui um tempo teremos ainda mais inserção do instrumento”, finaliza.