Frejat

São de sua autoria as inesquecíveis "Por você", “Bete Balanço", "Pro dia nascer feliz", "Todo amor que houver nesta vida", “Porque a gente é assim”, Maior abandonado”, “Pense e Dance”, “O poeta está vivo", “Política Voz”, “Malandragem”, “Amor pra recomeçar” e “Segre-dos”.

Tudo começou em 1981, aos 19 anos, quando Frejat ajudou a formar o Barão Vermelho. Com Cazuza, com quem logo encontrou afinidades para compor, deu personalidade autoral à banda. Em 1985, meses depois do histórico show no Rock in Rio I, quando seu parceiro partiu para carreira solo coube a Frejat se tornar o vocalista do grupo, com o qual lançou 25 álbuns.

Em 2001, pediu um tempo ao Barão e gravou o primeiro disco individual. "Amor pra recomeçar" foi bem recebido por público, crítica e rádios, que tocaram sem parar a faixa-título, “Homem não chora” e "Segredos", consagrada também por seu clipe em anima-ção, que rendeu prêmios na MTV (2002) e no Multishow (2003). Com “Amor pra recomeçar”, Frejat abriu a guarda para o romantismo - honesto, sem apela-ções - e mostrou que a maturidade havia chegado.

Dois anos mais tarde, em 2003, lançou "Sobre nós dois e o resto do mundo". Rapidamente as rádios e TVs deram destaque à canção “Eu preciso te tirar do sério” e à faixa-título. Em seguida, vieram “50 receitas”, em parceria com Leoni, e “Túnel do Tempo” ("Você ficou guardada como num filme mudo/Antes da invenção das palavras"). Esta música, como ocorrera com "Segredos" dois anos antes, ganhou clipe em desenho (muito bem) animado.

No começo de 2004, Frejat compôs em parceria com Maurício Barros a trilha sonora incidental e faz a direção musical do longa-metragem “Mais uma vez amor”, estrelado por Juliana Paes e Dan Stulbach e dirigido por Rosane Svartman. Em sua carreira, reto-mou o trabalho com o Barão entre 2004 e 2006.

Em 2007, Frejat voltou à carreira individual e vem fazendo shows por todo o país. Recentemente, chegou mais uma vez às rádios cantando o clássico "Carinhoso", de Pixinguinha e João de Barro. Já em 2008, teve sua música “Dois lados”, parceria com Maurí-cio Barros e Mauro Santa Cecília, incluída na trilha sonora da novela “Beleza Pura”, da TV Globo.

Roberto Frejat nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1962 e logo se mostrou interessado em música. Ainda na adolescência formou suas primeiras bandas de rock. Fisgado pelo Barão, tornou-se compositor e ficou conhecido também por muitos - e ótimos - solos de guitarra. Com a banda recebeu os prêmios Sharp de melhor grupo Pop/Rock de 1990, 1992, 1994 e 1996 e um Vídeo Music Brasil além de uma indica-ção ao Grammy Latino.

Frejat também atuou como músico independente, gravando trilhas sonoras e discos de muitos colegas, como Cássia Eller, Dalto, Simone e Evandro Mesquita. Como compositor, tem uma extensa lista de parceiros: além de Cazuza, Arnaldo Antunes, Luís Melodia, Wally Salomão, Chacal, Gabriel O Pensador, Dulce Quen-tal, Evandro Mesquita, Marisa Monte, Lenine, Hermínio Bello de Carvalho, Humberto Effe e Erasmo Carlos, entre outros.

Em 1989, produziu disco homônimo da banda punk pau-lista Inocentes. Cinco anos mais tarde, organizou o primeiro CD-tributo a Roberto Carlos, "Rei", com a participação de vários artistas como Skank, Kid Abelha, Paulo Miklos, Cássia Eller e Blitz. Em 95, Frejat produziu o disco de estréia homônimo da banda pernambucana Jorge Cabeleira e o dia em que seremos todos inúteis, da primeira geração do Mangue Beat, mais importante movimento musical do país no final de milênio. Em sua carreira indi-vidual, Frejat foi produzido por feras como Guto Graça Mello, Ezequiel Neves, Max de Castro, Tom Capone e Maurício Barros