Hiromi Uehara

Biografia

Hiromi Uehara

Hiromi, pianista e compositora, nasceu em Shizuoka, Japão, em 1979. Aos 6 anos, começou a tocar piano e tornou-se aluna da Yamaha Music School para aprender composição. Em 1999, Hiromi foi para os Estados Unidos estudar na Berklee College of Music, em Boston. Em 2003, fez sua estreia mundial, lançando seu primeiro álbum pelo selo Telarc, intitulado Another Mind, produzido por Ahmad Jamal e Richard Evans. Em 2007, apresentou-se em Tóquio com o lendário pianista e mentor Chick Corea. Essa performance ao vivo foi registrada no álbum duplo Duet de Chick, lançado em 2009, chamando a atenção dos fãs de música.

Hiromi também colaborou com o baixista Stanley Clarke no álbum Jazz in the Garden do Stanley Clarke Trio, ao lado do baterista Lenny White. Em 2011, Hiromi participou da banda de Stanley Clarke. O álbum da banda, de mesmo nome, venceu o 53º Grammy na categoria Melhor Álbum de Jazz Contemporâneo. No mesmo ano, ela lançou o álbum Voice, formando um trio que incluía o contrabaixista Anthony Jackson e o baterista Simon Phillips. Em 2013, Hiromi lançou seu álbum mais recente, MOVE, com o mesmo trio de Voice. O álbum possui um tema central, que ela descreve como "o tempo em um dia", explicando: "Você acorda, vai trabalhar e depois sai para se divertir. O álbum é como uma trilha sonora para um dia."

P1. Quais artistas mais influenciaram você?

São tantos... Assim, de imediato, posso mencionar: Frank Zappa, Errol Garner, Martha Argerich, Vladimir Horowitz, Jeff Beck, talvez até King Crimson? A lista poderia continuar indefinidamente...

P2. Quais são suas impressões sobre os pianos Yamaha?

Acredito que é importante lembrar que o piano é um instrumento melódico, mas também muito percussivo. Então, além das frases líricas, os ritmos têm um papel fundamental na minha música, e em concertos solo, sou também minha própria baterista.

A Yamaha me permite criar minha própria voz enquanto mantenho o groove certo. O som é brilhante e claro, o que me ajuda a construir minhas cores tonais, algo essencial para mim.

Ouço muitos grandes pianistas e pratico diariamente para ampliar minha paleta de tons. Com a Yamaha, posso soar cristalina ou envolver o som em uma camada de harmônicos quentes. É crucial ter um piano que possibilite isso, e nenhum faz tão bem quanto um bom Yamaha.

O trabalho do técnico também é fundamental. O piano precisa ser bem ajustado e cuidado por um especialista, o que infelizmente nem sempre ocorre ao redor do mundo.

Mas, se o piano for um instrumento de qualidade e estiver bem cuidado, sinto-me completamente livre para criar minha música. Adoro fazer amizade com grandes pianos... Minha música depende deles!

P3. O que a música, ou o piano, significam para você?

É meu primeiro amor e o grande amor da minha vida. Quanto mais aprendo sobre o piano, mais percebo o quanto ainda há para descobrir—é uma exploração sem fim.

Isso me fascina, e cada piano tem sua própria personalidade. Conheço muitos deles em minhas turnês.

Um piano bem cuidado tem um equilíbrio feliz, enquanto um que foi negligenciado parece triste e solitário. Sempre que chego a um auditório, sento-me e conheço o piano. Toco com o coração até que estejamos nos comunicando bem e prontos para a apresentação.

Sinto que me torno amigo do piano. Depois de uma turnê, lembro-me de cada um dos meus novos amigos de teclado.

Às vezes, em concertos ao ar livre, o piano pode estar em péssimas condições. Isso me entristece e até me machuca. Mas sento-me com ele e dedico um tempo para tentar trazer à tona os belos sons que sei que estão escondidos nele.

P4. Quais são seus locais favoritos para se apresentar?

Tenho memórias maravilhosas dos diferentes lugares onde já toquei e dos diversos tipos de concertos.

Por exemplo, há clubes intimistas, como o Blue Note em Nova York, onde a comunicação com o público é muito próxima. Mas também adoro o oposto, os enormes festivais ao ar livre, como o Glastonbury e o Fuji Rock Festival, com seus palcos amplos e multidões imensas. Nos clubes, posso me conectar com indivíduos, enquanto nos festivais, a comunicação se dá por meio da energia coletiva.

P5. Você tem alguma mensagem para quem está aprendendo piano?

Quanto mais você toca, mais recebe. Se abordar o piano com carinho, ele responderá. Converse com ele, como algumas pessoas falam com suas plantas. Em vez de dizer que alguém se tornou um pianista melhor, prefiro dizer que desenvolveu uma relação mais profunda com seu instrumento. Quando estou tocando bem, perco a noção de onde eu termino e o piano começa.

Quando acho que estou soando especialmente bem, sinto vontade de agradecer ao piano por sua generosidade. Não posso criar música sozinho—tudo acontece por meio da minha interação com esse instrumento maravilhoso. Você não acha?

Série CF

Esta linha de Pianos é designada de "Premium", porque incorpora tudo o que há de excelente e extraordinário em um Piano. Produtos fabulosos que são o culminar de tantos aspectos da Yamaha; a história, a fabricação artesanal, a linhagem de desempenho e a vontade de produzir o melhor!

Cristian Lopes

Cristian Lopes se destaca no cenário da música católica como pianista, tecladista, arranjador e produtor musical. Com uma trajetória consolidada, já acompanhou os maiores nomes do segmento, como Padre Fábio de Melo, Padre Marcelo Rossi, Dunga, Eliana Ribeiro, entre outros, atuando em shows, gravações de DVDs, programas de TV e diversas produções musicais.

Davi Campolongo

Davi Campolongo, nascido em 2006, é pianista, ator, cantor e multi-instrumentista brasileiro. Único aluno de João Carlos Martins, já se apresentou nos maiores palcos do país e ao lado de importantes orquestras. Também atuou em novelas, filmes e programas de TV. Destaca-se por sua técnica e expressão musical, promovendo a música erudita com paixão e excelência por todo o Brasil.