Better Sound for Commercial Installations

Part 3: Mixers and Processors

A escolha das capacidades de processamento certas para um sistema de som comercial é essencial para a obtenção da clareza, naturalidade e flexibilidade desejadas. Dispositivos de áudio oferecem uma grande variedade de capacidades de processamento que podem ser extremamente úteis nestas aplicações. Vamos começar dando uma olhada nos tipos básicos de processamento disponíveis.

Marching Keyboards

As funções de processamento mais comumente usadas em instalações de som comercial podem ser categorizadas conforme mostrado no gráfico. Outros tipos de processamento estão disponíveis, mas vamos focar naqueles que são usados para som comercial.

Equalizador (Controle tona)

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Equalizadores são usados para aumentar ou atenuar o nível de faixas de frequência específicas, ajustando o equilíbrio tonal. Existem dois principais tipos de equalizadores: equalizadores gráficos, nos quais o espectro de áudio é divido em várias faixas predefinidas que pode ser aumentadas ou atenuadas individualmente, e equalizadores paramétricos, que permitem que o usuário especifique a faixa de frequência a ser ajustada.

Em sistemas de som comercial, os equalizadores são usados principalmente para “ajustar” o sistema para a obtenção do som desejado, e para suprimir a microfonia. Equalizadores paramétricos permite o controle refinado, enquanto os equalizadores gráficos com controle de faixa linear facilitam confirmar visualmente a curva de equalização. O uso do equalizador está descrito com mais detalhes nas seções “Ajustando um sistema de som” e “Controle de microfonia - Usando um equalizador”.

Figura: Um equalizador gráfico (Foto: Yamaha Q2031B)

Dinâmica (Controle de nível): Compressor, limitador, noise gate, ducker

Todos os processadores dinâmicos operam controlando ativamente o nível do sinal de áudio de alguma forma. Os principais tipos de processadores dinâmicos são descritos abaixo.

Compressor

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A função de um compressor é manter os níveis de sinal dentro de uma faixa controlável por meio da compressão de todos os sinais que ultrapassam um limite predefinido. Muitos compressor permitem ajuste do nível de limite e taxa de compressão. A taxa de compressão determina o quanto os sinais serão comprimidos. Uma taxa de compressão de 4:1, por exemplo, significa que para uma entrada de “4”, um nível de saída de apenas “1” será produzido. Para ser mais específico, se o sinal de áudio ultrapassar o nível de limite em 12 dB, aquela porção do sinal será comprimida a apenas um quarto daquele nível ou 3 dB (ele será comprimido em 9 dB).

Em uma palestra ou evento similar no qual o discurso é o material principal, por exemplo, um compressor pode minimizar as variações no volume resultantes da diferentes alto-falantes e distâncias variáveis do alto-falante ao microfone, obtendo um nível de som ideal sempre. Uma voz alta próxima ao microfone não ficaria muito alta ou causaria distorção, e as vozes mais suaves seriam mais enfatizadas para maior audibilidade e inteligibilidade.

(Figura: Operação de compressor.)

Limitador

O limitador opera basicamente da mesma forma que o compressor, exceto que sua taxa é fixada em ∞:1, de modo que, uma vez que o nível de entrada alcançar o limite especificado, o nível de saída irá aumentar mais, independentemente da quantidade de nível de entrada. Esta função é útil para proteger os amplificadores de potência e sistemas de alto-falante contra danos por sobrecarga.

Noise Gate

Um noise gate corta os sinais abaixo de um limite específico. Ao configurar o nível de limite do noise gate de forma que ele feche quando nenhum sinal de programação estiver presente e apenas o ruído permaneça, os efeitos audíveis do ruído na programação são minimizados. Quando um sinal de programação estiver presente, o ruído é “mascarado” (ocultado) pelo material da programação. Quando não houver nenhum sinal de programação, o ruído será “exposto” e poderá ser irritante. Um noise gate configurado adequadamente por eliminar o ruído audível de forma efetiva.

Ducker

Esta função reduz automaticamente o nível do sinal de programação em um canal específico ou grupo de canais quando um sinal de entrada é detectado em outro canal específico. Se um microfone é conectado no canal de acionamento (trigger), por exemplo, o volume da reprodução da música de fundo nos outros canais pode ser reduzida automaticamente enquanto um anúncio é feito pelo microfone, tornando o anúncio mais fácil de ouvir.

Atraso (Alinhamento de tempo)

Quando um sistema de som atende a uma grande área contínua, o atraso acústico natural entre o som que chega pelos alto-falantes próximos e que chegam pelos alto-falantes distantes pode deixar o som confuso e fazer com que o discurso seja difícil de entender. O atraso eletrônico pode ser aplicado para “alinhar” o som que chega pelos alto-falantes localizados em diferentes distâncias do ouvinte, restaurando a clareza total. Em instalações de som comercial, o atraso é mais usado para este fim, embora ele também possa ser usado para simular uma sensação de espaço (ambiência), conforme discutido abaixo.

Simulação especial (Efeitos de ambiência): Reverb, Delay (Echo)

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Os efeitos mais comuns usados para simular uma sensação de espaço são a reverberação (reverb) e atraso (delay) ou eco (echo).

Quando um som é produzido em um espaço fechado, ouvimos não apenas o som direito da fonte, mas também toda uma série de reflexões das várias superfícies da sala. A primeira coisa que ouvimos após o som fonte direto são as “reflexões iniciais”. E depois, conforme as próprias reflexões começam a refletir nas paredes repetidamente, nós ouvimos a reverberação mais densa que segue.

(Figura: Som fonte, reflexões iniciais e reverberação.)

Reverb

Os efeitos de reverb adicionam reverberação simulada ao som fonte. Quando um som como o de uma voz ou instrumento solo é captado por um microfone muito perto da fonte, a fonte é reproduzida em um nível muito mais alto do que qualquer ambiência da sala captada ao mesmo tempo. Isso ocasiona um som seco e desinteressante, então o reverb artificial às vezes é acrescentado para dar ao som fonte um aspecto mais vivo e espacial.

Delay

O delay pode ser usado para simular as reflexões iniciais descritas acima, ou criar efeitos do tipo eco mais prolongados. Ele pode ser aplicado em instrumentos solo para adicionar uma sensação brilho e vida, e às vezes é usado para eventos de música ao vivo. Os efeitos do tipo echo às vezes usados em “karaokê”, por exemplo, normalmente são constituídos pela diminuição gradual repetitiva de delays combinados com reverb.

Como vimos, existem diversos tipos de processamento que podem ser úteis em sistemas de som. Antes do advento da era digital, processadores separados tinham que ser comprados e instalados para cada efeito individualmente. A tecnologia digital possibilitou reunir diversas capacidades de processamento em dispositivos de áudio únicos como mixers digitais e processadores digitais (consulte “Os méritos do som digital” na Parte 1).

Mixers digitais

Um ponto que já falamos na seção “Mixers digitais e analógicos” é que muitos mixers digitais oferecem inúmeras funções de processamento integradas. Se as funções de processamento fornecidas forem suficientes para a aplicação, então não há necessidade de adquirir nenhum outro processador, e isso significa custo de compra inicial significativamente reduzido, bem como instalação mais compacta. Poucos dispositivos discretos também significam poucos cabos e conexões físicas, reduzindo também os custos com manutenção e reparos.

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Em instalações onde não haja necessidade de suporte para eventos de música ao vivo, todos os principais componentes podem ser dispositivos de montagem em rack que oferecem operação extremamente simples e recursos automatizados como, por exemplo, supressão de microfonia.

(Figura: U mixer digital projetado para instalações (Foto: Yamaha IMX644))

Processadores digitais

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Estes são dispositivos de áudio digital que foram projetados especificamente para realizar diversas funções de processamentos em uma unidade conveniente. Os “Equipamentos de mixagem digital” série DME da Yamaha entram nesta categoria.

(Figura: Equipamentos de mixagem digital série DME da Yamaha)

Um dos principais benefícios da série DME é que o usuário pode programar praticamente qualquer combinação de funções que a aplicação exigir. As unidades DME incluem quase todas as funções necessárias para instalações de som comercial complexas na forma de “componentes” que podem ser montados em sistemas de áudio personalizados a partir de um software de computador. Os componentes podem ser arranjados ou conectados juntos conforme necessário por meio de uma interface gráfica intuitiva.

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Já que toda a disposição de roteamento do sinal interno e todas as conexões são “virtuais”, o número de cabos físicos e conexões necessárias pode ser reduzido ao mínimo absoluto. Outra vantagem é que é fácil fazer revisões e melhorias após o sistema inicial ter sido concluído, sem ter que lidar com cabos e conexões físicas. Novos componentes podem ser adicionados conforme necessário sem nenhum custo adicional de hardware ou instalação. Em resumo, os processadores série DME proporcionam excelente desempenho, expansibilidade e flexibilidade com o máximo de economia.

Embora dizer que estas unidades podem ser “programadas’ possa soar um pouco assustador, o software Yamaha DME Designer facilita bastante o processo. Tudo o que o programador precisa fazer é dispor os componentes necessários no monitor do computador e fazer as conexões virtuais necessários entre eles. O controle do sistema completo também é direto, particularmente visto que as unidades DME são compatíveis com controladores com painel sensível ao toque externos que pode ser instalados para permitir que operadores inexperientes controles funções relevantes com facilidade, ocultando funções não necessárias e que devem permanecer inalteradas. A instalação inicial deve ser feita por um engenheiro, mas uma vez que o sistema estiver completo e funcionando, não será necessário mais nenhum conhecimento de programação.

(Figura: Equipamentos de mixagem digital permitem que o usuário selecione, combine e interconecte funções de processamento livremente conforme necessário. (Foto: Software Yamaha DME para equipamentos de mixagem digital série DME))

Isto completa nossa visão geral dos tipos de sistemas de alto-falante, amplificadores de potência, mixers e processadores que serão usados na maioria das instalações de som comercial. A partir da próxima seção forneceremos algumas informações que podem ser úteis, uma vez que o sistema de som estiver instalado e pronto para operação.

The sound systems that broadcast the information you're hearing have been carefully designed and installed to suit the needs of each individual facility.

This series offers information aimed at achieving the best possible sound in commercial installations, from the basics to equipment selection and day-to-day operation.